O Ministério da Administração Interna está a analisar um programa - de seu nome Risco Zero -que visa reduzir a sinistralidade rodoviária, através da atribuição aos condutores de um de três dísticos (verde, amarelo e vermelho - a ser afixado na viatura), segundo o número de acidentes que já tenham provocado. A notícia surgiu na edição de sexta-feira do jornal Público. No fórum Auto-Hoje surgiram diversos comentários pertinentes: um carro pode ser utilizado por vários condutores; nem todos os acidentes são comunicados à seguradora; quem faz muitos quilómetros por ano tem mais probabilidade de ter um acidente.
A propósito deste último comentário, lembrei-me do novo Imposto único de circulação. Se houvesse preocupação com o ambiente e com a redução da sinistralidade, este imposto devia levar em conta os quilómetros que uma dada viatura faz durante o ano. Não basta atender à cilindrada do motor e às emissões de dióxido de carbono (g/km), como faz o referido imposto. Quem faz mais quilómetros, polui mais (basta fazer as contas), contribui para a saturação de tráfego nalgumas estradas e tem mais probabilidade de estar envolvido num acidente.
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