No domingo à tarde, desloquei-me ao excelente pavilhão da Universidade do Minho, em Braga, para assistir ao jogo de voleibol feminino (seniores) entre o Braga e o Boavista (a melhor equipa, na eliminatória a duas mãos, disputará a A1). Como tinha a companhia da minha filha de 3 anos, não consegui estar descontraído a ver o jogo e no final do 2.º set tive de abandonar o pavilhão, tendo a ideia que o Braga venceria por 3-0 (como veio a suceder).
Fiquei impressionado com o apoio (patrocínios e adeptos) que existe à volta do Braga. Achei curioso os rituais da equipa do Braga (a entrada com o pé direito de todos os elementos alinhados na linha lateral; o acolhimento de uma nova jogadora, que entra em jogo, por parte da equipa). Quanto ao jogo que vi, notei que a equipa do Braga entrou demasiado nervosa e isso podia ter-lhe custado o 1.º set, se o Boavista fosse uma equipa mais equilibrada e concentrada. É incrível como o Boavista a ganhar por 11-16 e após um desconto de tempo pedido pelo treinador do Braga, começa a esbanjar pontos: o 1.º logo num serviço desastrado. No 2.º set, o Braga entrou mais confiante e conseguiu logo uma boa vantagem pontual que tranquilizou a equipa. Quanto aos destaques individuais, no Braga, apreciei a prestação da n.º 18 (pareceu-me a jogadora com mais experiência), da n.º 10 (forte a atacar na entrada na rede) e da canhota n.º 12. No Boavista, gostei da atitude da líbero e da n.º 8 (se bem que na recepção, no final do 1.º set, tenha estado infeliz), mas algumas jogadoras têm de ter mais confiança na altura do remate (e não abusar do amorti).
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