No Blogue ondas3:
Faz hoje 20 dias que as máquinas iniciaram o processo de ripar, lavrar, - chamem-lhe o que quiserem -, as praias de Espinho. Como ninguém apanhou o lixo desta zona antes desta operação [é incrível!], as máquinas tê-lo-ão enterrado. Vê-lo-emos no final de Outubro, aquando da maré viva. E deve ser imenso, porque todo este reboliço já leva 20 dias de incansável azáfama de três máquinas. Uma delas, para além de roncar, vomita fumo negro até dizer chega. Outra, para além de roncar, pinga óleo por cima da areia limpa que cobre areia suja. Tudo feito com as melhores das intenções, presumo.
Entretanto, 5km a sul, na Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, o dique artificial que a fechava [a Barrinha], rompeu-se com as marés fortes. O rombo não foi composto, talvez porque as praias a sul (Esmoriz, Cortegaça, Maceda, Furadouro) já não precisam de melhores análises de água. O mal já está feito; ter-se-ão perdido imensas posturas de aves que nidificam nesta altura na barrinha.
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