Um estudo realizado pelo Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos, no Brasil, mostrou que a incidência de lesões nos atletas de voleibol de praia de alta competição é bastante grande, tal como em qualquer outro desporto de competição. O índice de lesões crónicas, ou insidiosas, envolvendo principalmente joelho, região lombar e ombro, é muito maior do que o índice de lesões agudas, no voleibol de praia. Esse alto número de lesões crónicas está intimamente relacionado com a utilização de pisos duros nalgumas competições. Outro factor importante é a prática repetitiva, pois os atletas de voleibol de praia chegam, às vezes, a jogar 5 partidas por dia, um número elevado para qualquer tipo de desporto. Já, o número baixo de lesões agudas deve-se provavelmente à menor resistência do solo aos impactos (a entorse de tornozelo é a lesão aguda com maior incidência no voleibol de pavilhão).
Quanto às medidas preventivas, o estudo concluiu que cerca de 93,7% dos atletas inquiridos realizam o alongamento antes das partidas, como forma de se preparar para o jogo e evitar o risco de lesão. Isso, provavelmente, também predispõe ao baixo índice de lesões agudas musculares.
Por outro lado no pós-jogo, poucos atletas preocupam-se em prevenir o aparecimento de lesões (uma boa parte apenas repousa), o que favorece o aparecimento de lesões crónicas, principalmente na região lombar, e de dores musculares relacionadas com a presença de resíduos da actividade muscular contínua de alto impacto. A maioria dos atletas recorre à crioterapia no pós-jogo, o que ajuda na diminuição da recidiva de lesões antigas e no aparecimento de novas lesões.
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