Fernanda Câncio, no DN: Que sentido faz obrigar as pessoas a pagar uma taxa ecológica por sacos de plástico se a rede de recolha de materiais recicláveis é deficitária e ineficiente? Se, mesmo no centro da capital, rareiam ecopontos, estando os poucos existentes as mais das vezes imundos e repletos? Se quem quiser ser "consumidor consciente" e privilegiar produtos "amigos do ambiente" frequentemente não sabe quais comprar? Se, por exemplo, não existe uma certificação para detergentes "ecológicos", embora existam detergentes que se propagandeiam como tal?
Há de facto uma grande falta de informação para os cidadãos, em áreas como o ambiente e a qualidade de bens e de serviços. Por exemplo, não devíamos receber, mensalmente, conjuntamente com a factura dos serviços de água e saneamento básico, informações sobre as quantidades de material reciclável e de material não-reciclável recolhidos e os dias da recolha de material reciclável, na nossa área de residência? E sobre a qualidade da água?
1 comentário:
Finalmente encontro alguém a concordar com a jornalista Fernanda Câncio que tanta porradinha tem levado de leitores obtusos na revista do JN!
abraço, MAA
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