segunda-feira, 25 de junho de 2007

Marcha popular contra alguns aditivos

No Expresso de sábado:
Nas últimas décadas assistiu-se, porém, ao aparecimento de alguns fenómenos negativos para a cadeia alimentar, com um impacto possível na saúde das pessoas. Um deles foi a introdução de numerosos aditivos, os quais são habitualmente identificados por um E (de Europa). Estes químicos estão agrupados em famílias, como os corantes, os conservantes, os emulsionantes, os antioxidantes, etc., e representam-se por um algarismo. A sua utilização foi facilmente aceite pelas populações, que partiram erradamente do princípio de que, «se foram autorizados, é porque não fazem mal». José Leitão Henriques, osteopata
Os aditivos são identificados, normalmente, por um E seguido de um número (não um algarismo). Por exemplo, o Ponceau 4R, um corante alimentar utilizado em rebuçados e em bebidas, é identificado por E124.
Não podemos colocar todos os aditivos no mesmo saco. Dispenso os corantes: servem apenas para iludir o consumidor, para tornar o alimento atraente. Já os antioxidantes, como por exemplo o ácido ascórbico (vitamina C), são importantes, pois têm, em doses moderadas, efeitos benéficos no organismo humano.
Tal como eu, há muitas pessoas que não aceitam a utilização dos corantes alimentares e escolhem alimentos sem esses aditivos. Também evito alimentos (por exemplo, as salsichas) com conservantes à base de nitratos e nitritos. Estas espécies químicas podem ser transformadas em compostos potencialmente cancerígenos (as nitrosaminas).
PS-O consumo de gordura vegetal hidrogenada (gordura vegetal saturada), ingrediente que se encontra por exemplo em bolachas, nas batatas fritas e no pão (de algumas padarias), também tem consequências nefastas para a saúde humana (pode provocar problemas cardiovasculares).

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