A qualidade da água para consumo humano tem estado em foco nos últimos dias, como atestam algumas notícias. No Sardoal, as análises acusaram a presença na água da rede pública de um pesticida (Tirame), numa concentração muito superior ao valor máximo admissível. Em Porto de Mós, a água da rede pública surgiu contaminada com nitrato e amónio, devido a descargas ilegais de suiniculturas.
Por isso, não é de estranhar que um estudo tenha revelado que 75% dos portugueses consomem água engarrafada. A água engarrafada não sabe a cloro e as pessoas sentem-se mais seguras em consumir este tipo de água. Atendendo a todos os factores, incluindo o impacto ambiental e o custo da água engarrafada, julgo que a melhor opção é consumir conjuntamente a água da rede pública e a água engarrafada (de marcas diferentes). Contudo, defendo a divulgação regular nas facturas dos resultados das análises à água da rede pública que consumimos.
PS-A 20/1: Agora é a água de Nisa com excesso de alumínio. O tratamento da água pode estar na origem do problema.
Reafirmo: é preciso competência e transparência a lidar com as questões da água.
Sem comentários:
Enviar um comentário