Paulo Rangel, no Público de 3.ª feira (e no seu blogue):
O ponto que mais impressiona é justamente a aparente indiferença ou apatia dos jovens perante os valores estratégicos e militares relacionados com a área da defesa nacional. Continuo a pensar que foi um erro acabar com o serviço militar obrigatório ou, pelo menos, acabar com ele sem lhe encontrar sucedâneos [...]
Pela especial adequação da idade média dos estudantes universitários, mulheres e homens, é decisivo criar pontes - e pontes regulares - entre a instituição militar e as instituições universitárias. Elas podem bem transformar-se numa "nova" unidade ou campo de treino...
[...] Basta conhecer as famílias de hoje para saber como seria impossível pedir aos pais, de todas as classes e níveis, o esforço de aceitar a partida dos seus filhos para uma guerra como foi a guerra colonial.
Interessará à Universidade transformar-se em "campo de treino" militar? Que Universidade pretendem os decisores políticos no futuro? Houve, há ou haverá alguma família, mesmo numerosa, que aceite a partida de um filho para uma guerra como a guerra colonial?
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