Pedro Lomba, na última página do "Público" de hoje: Na semana passada, duas das melhores universidades americanas, Harvard e MIT, anunciaram um programa milionário que lhes permitirá ensinar cursos através da Internet leccionados pelos seus melhores professores". [...] Aqueles que frequentarem os cursos terão direito a diploma e certificado. Seguirão as aulas nos seus computadores; reunirão com os professores e tutores no skype; entregarão trabalhos e exames por email.
[...] Não é possível garantir que os cursos online tenham, de facto, êxito. O ensino depende de relações pessoais, toda uma interacção gerada dentro de uma sala de aula. E receber aulas de Harvard não é a mesma coisa do que estar em Harvard. Muita coisa se irá perder nestas salas virtuais.
Ainda assim, é bastante provável que este seja um processo revolucionário em curso. Imaginem os professores que conseguem captar a atenção de milhões? Passarão eles a ser os mais cobiçados [creio que o ponto de interrogação devia estar aqui e não na frase anterior]. Imaginem um aluno que pensa "por que é que hei-de ir para esta ou aquela universidade quando posso ir para Harvard sem sair de Lisboa?".
Mais uma pergunta: Será só imaginação ou será realidade num futuro próximo? O tempo dirá se algum dia veremos um professor a conseguir captar a atenção de milhões de alunos. É que actualmente muitos professores esforçam-se para captar a atenção de meia dúzia de alunos...
Já os alunos também podem pensar "por que hei-de ficar em casa em Lisboa, a tirar um curso pela Internet, quando posso ir para uma Universidade e aproveitar a vida académica?".
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