No que concerne ao voleibol, nos últimos 10 anos, com poucos recursos e sem estratégia, Portugal conseguiu vencer a Liga Europeia em 2010, conquistar o 8º lugar no Campeonato do Mundo de 2002, chegar ao 10º lugar no Campeonato da Europa e ao 5º lugar na fase Intercontinental da Liga Mundial em 2005. Muito disto se deve ao esforço pessoal de atletas e à competência de uma equipa técnica.
Também a nível de clubes os últimos 10 anos tiveram sucessos como o do SC Espinho que venceu a CEV Top Teams Cup em 2001 e foi finalista da mesma competição em 2002. Ou o do Vitória de Guimarães que atingiu os 8avos de final da Liga dos Campeões em 2009. No feminino o CA Trofa teve uma participação inédita na Liga dos Campeões de 2006 e chegou aos 8avos de final da Top Teams Cup 2007, depois de ultrapassar uma das mais poderosas equipas italianas.[...]
A FPV tem de: em 1º lugar gastar melhor o subsídio do Estado, em 2º lugar fazer valer a sua dimensão, e por último tem de potenciar o número de praticantes (profissionais e amadores). O atletismo com 14.500 atletas federados farta-se de ganhar títulos, o ténis com 25.500 atletas federados tem tido um crescimento notório ao nível dos resultados. O voleibol também tem de ser capaz de o fazer, assim queiram os seus dirigentes.
Luís Melo, no Sovolei
PS-Eu acrescentaria, em relação à FPV, o desejo para o futuro de uma melhor divulgação do voleibol nacional, com mais notícias nos meios de comunicação social, com a melhoria da página da FPV na internet (por exemplo, os resultados da última jornada e classificação da A1 deviam surgir na página principal) e com alguns jogos da selecção nacional na TV em canal aberto.
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