O voleibol foi criado em 1895 por William George Morgan (1870-1942), director de educação física, na Associação Cristã de Jovens, em Holyoke, em Massachusetts (EUA). No Mintonette, assim foi designado inicialmente esta modalidade, uma câmara de ar de uma bola de basquetebol era jogada com as mãos sobre uma rede de ténis colocada a uma altura de 1,83 m e a dividir os dois campos.
Em 1912 foram revistas as regras iniciais no que se refere às dimensões do campo e da bola, limitou-se o n.º de jogadores por equipa a 6 e instituiu-se a rotação no serviço. Em 1922, foi regulado o número de toques, o ataque na rede foi limitado e estabeleceu-se os dois pontos de vantagem para concluir o set. Em 1947, foi fundada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e os primeiros campeonatos mundiais tiveram lugar em 1949 (masculinos) e em 1952 (femininos). A partir de 1964, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o voleibol passou a integrar o programa olímpico. Nesse ano, a selecção feminina do Japão conquistou a medalha de ouro, com uma equipa constituída por operárias de uma fábrica. O voleibol de praia foi incorporado na FIVB em 1986, sendo modalidade olímpica desde os Jogos de Atlanta (exibição) em 1996.
Mais recentemente, introduziram-se algumas alterações no voleibol para torná-lo mais atractivo. Em 1998 criou-se um lugar na equipa para um jogador exímio na defesa, o líbero. Em 2000, permitiu-se o toque na bola com qualquer parte do corpo e o toque da bola na rede, no serviço. Foi ainda neste período que se decidiu reduzir a duração dos encontros ao eliminar a necessidade de ter a posse do serviço para pontuar. Antes da imposição desta regra, as duas equipas podiam estar a conquistar o serviço, alternadamente, sem pontuar.
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