No Expresso, Inês Pedrosa assina uma crónica interessante. Eis um excerto:
"Este período que nos calhou viver assemelha-se demasiado ao inverso do paraíso: em vez da pasmaceira e imortalidade, trabalho contínuo a contra-relógio. Um e outro sistema alienam a liberdade humana. O excesso de consciência da vida (ou seja, da morte) aniquila-nos a própria experiência da vida. Corremos, em vez de vivermos. Precipitamo-nos, em vez de escolhermos. (...) Não queremos morrer sem ter vivido tudo, e o tudo é cada vez mais visível e impossível de alcançar".
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