quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O lobo mau e os 3 porquinhos

No JN de hoje: O "lobo" tem de continuar a ser "mau" nos contos de fadas e "o pau deve ser atirado ao gato" nas canções infantis, para que as crianças aprendam a distinguir o bem do mal, defende o pediatra Mário Cordeiro. (...) Na história dos "três porquinhos", as casas de palha, madeira e tijolo significam as várias etapas da vida do indivíduo, em que há uma evolução e estruturação social e pessoal, exemplifica o pediatra. "A casa de tijolo transmite a noção de que o trabalho e a segurança são necessários à brincadeira e ao lazer", diz. Mas, segundo o pediatra, essa casa deve ter sempre a chaminé e um caldeirão de água a ferver onde o lobo morre, já que a presença destes elementos na história lembram sempre a vulnerabilidade do ser humano e a sua capacidade para superar situações. Para Mário Cordeiro, "os adultos são arrogantes a contar histórias e contam-nas para si próprios". A falta de definição entre o bem e o mal pode levar a um medo de crescer, que, segundo o médico, é a causa de grandes problemas na adolescência.

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