Muito se pode fazer para combater a sinistralidade rodoviária em Portugal. Melhorar os comportamentos dos condutores na estrada, as condições das vias, a sinalização, a fiscalização, etc. No capítulo da sinalização, vou aqui relatar uma situação que acontece na auto-estrada A3 e que reflecte a falta de atenção das autoridades. Desde 20 de Dezembro de 2008, que o sublanço Maia-Águas Santas é constituído por 4 vias em cada sentido, resolvendo assim de vez os engarrafamentos neste troço. Pois nesta altura ainda estão, em cada sentido, placas sinalizadoras da responsabilidade da Brisa, informando o seguinte: "Sublanço Maia-Águas Santas: Trânsito sujeito a demora". Não é que durante as obras de alargamento esses sinais fossem de alguma utilidade, mas agora não sei o que lá fazem! Também não sei por que razão a zona norte das portagens da Maia está condicionada (2 vias estreitas, em cada sentido), nalguns metros, sem se vislumbrarem trabalhos nessa zona (alargamento para 4 faixas).
Chamo ainda a atenção para os 1.ºs Km da A3, antes do acesso à A4. Apesar dos inúmeros acidentes e do traçado sinuoso, a Brisa não vê razões para, por exemplo, limitar a velocidade para 100 km/h (há anos enviei esta sugestão à Brisa), como se verifica noutros troços da A3.
Actualização (17/2/2008): Passados quase dois meses, a Brisa deixou lá ficar essas placas sinalizadores, alterando o texto para: "Sublanço Maia-Portagem: Trânsito sujeito a demora". Esta informação não tem qualquer utilidade prática para o utente da auto-estrada.
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