No tratamento de uma entrevista, normalmente, os jornalistas tendem a destacar as palavras mais polémicas ou as mais infelizes proferidas pelo entrevistado.
Isto vem a propósito da entrevista a Maria Filomena Mónica, publicada na revista Visão de 23 de Outubro. O título que deram à entrevista foi: "Há para aí umas três pessoas cultas em Portugal" (estranho o jornalista não lhe ter perguntado os nomes dessas pessoas!).
De facto, o entrevistado não deve contar tudo o que lhe vem à cabeça ou o que algum fala-barato ou faroleiro lhe contou. Eis um exemplo: "Há um enorme compadrio universitário. E machismo. Já ouvi tiradas do género: "Então ias com aquela aluna para a cama? É pá, se soubéssemos dávamos-lhe um 17 e não um 14!"".
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