De 14 a 17 de julho, na praia da Baía, em Espinho, decorreu uma etapa do Beach Pro Tour - Challenge, com a participação de algumas das melhores duplas internacionais de voleibol de praia, como por exemplo, Mariafe/Clancy, australianas que conquistaram a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (mas disputados em 2021) e Samoilovs/Smedins, letões com sucesso e muitos anos de voleibol de praia. As australianas acabariam por vencer, na final, às norte-americanas Quiggle/Schermerhorn, por 2-1, enquanto Samoilovs/Smedins garantiram o último lugar do pódio, que teve os polacos Bryl/Losiak no 1.º lugar (venceram, na final, aos austríacos Ermacora/Pristauz, por 2-1; nas duas finais, os vencedores recuperaram de 0-1).
Tive a oportunidade de assistir a vários jogos em pleno areal espinhense, desde o jogo da fase de qualificação, na 5.ª f, de Reis/Leão frente aos ucranianos Popov/Reznick (0-2). As duplas portuguesas com entrada direta no torneio principal tiveram bons desempenhos, com as portuguesas Pinheiro/Castro a vencer o 2.º jogo da fase de grupos frente às paraguaias Erika/Michelle (2-1) e disputar mais um jogo do que Pedrosa/Campos. Esta dupla seria infeliz no 1.º jogo, na negra, após uma confusão inexplicável com o marcador - seria 7-5 e não 7-6 para os portugueses (?) - e no 2.º jogo não tiveram argumentos para contrariar os austríacos, que viriam a ser finalistas deste torneio.
Os destaques desta etapa vão para as espanholas Soria/Gonzalez (honroso 4.º lugar, vindas da fase de qualificação), bem como para as francesas Placette/Richard (afastadas nos quartos de final pelas espanholas, com Richard em claras dificuldades físicas); nos masculinos, apostei na vitória de Varenhorst/Van De Velde, mas os neerlandeses seriam surpreendidos nos quartos de final pelos polacos Kantor/Rudol (1-2, com 17-19 no 3.º set).
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