sábado, 4 de dezembro de 2010

"Contributo para um governo de salvação nacional"

Retirado, com a devida vénia, do "Delito de Opinião".
Primeiro-Ministro: Padre Fontes. Isto não foi lá com mentiras. Talvez se arranje com mezinhas. É homem para fazer o esconjuro da dívida.
Ministro das Finanças: Anthímio de Azevedo. Uma revolução nas contas públicas: vamos acertar uma previsão de vez em quando.
Ministro das Obras Públicas: José Malhoa. Apitó Comboio / Lá vai apitar...
Ministro da Economia: Galopim de Carvalho. Vai ser preciso escavar muito até encontrar o caminho do crescimento.
Ministro da Educação: Jorge Jesus. As coisas 'vão melhorarem' no ensino.
Ministro dos Negócios Estrangeiros: Zezé Camarinha. A chave disto tudo é a Merkel. O ZeZé tem muita experiência em diplomacia com as bifas. E sabe falar inglês: "Want you ZeZé to massajate your back, Angela"? Carrega, Zezé!
Ministro do Emprego: Quim Barreiros. Um gajo que ganha dinheiro a cantar o Mestre da Culinária e a Garagem da Vizinha também é homem para criar 500.000 empregos. Digo eu.
Ministra da Agricultura: Rita Pereira. Uma nova reforma agrária! Aposta nos leitifúndios e na monocultura intensiva da meloa lusitana.
Ministra da Saúde: Rita Pereira. Sim, vai ficar com um par de ministérios. E daí? Alguma coisa contra? Quem preferir a Ana Jorge que escreva um post.
Ministro da Cultura: José Sócrates. Depois de rebentar com o Estado Social, acabar com os subsídio-dependentes das artes e dos espectáculos vai ser uma brincadeira de meninos. Ficamos todos a ganhar.
Ministro da Defesa: Padre Vítor Melícias. Tem um nome para-militar e sempre se poupava na pensão de reforma. Nada de acumular seu maroto!
Para racionalizar custos, o Conselho de Ministros passará a reunir no salão paroquial de Vilar de Perdizes que, diz quem conhece, é um espaço com alguma dignidade e não será pesado ao erário público.

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